Tradutor

devocional

Deus nos atrai
Atraí-os com cordas humanas, com laços de amor. - (Oséias 11.4)
Eu sou o Senhor, vosso Deus, Que vos tirei da terra do Egito... – (Levítico 26.13)

N osso Pai celestial, com freqüência, nos atrai com laços de amor. No entanto, quão hesitante nos mostramos em correr para Ele! Quão lentamente respondemos aos bondosos impulsos divinos! Deus nos atrai a exercitarmos uma fé mais simples nEle mesmo.

Não entregamos nossas preocupações terrenas a Deus; porém, tal como Marta, sobrecarregamo-nos com muito serviços. Nossa pequeníssima fé traz pobreza à nossa alma. Não abrimos amplamente a nossa boca, embora Deus tenha prometido enchê-la (Salmos 81.10). Nesse dia, Deus está nos atraindo para Si mesmo. Podemos ouvi-Lo dizendo: "Venha, meu filho, confie em Mim. O véu foi rasgado. Entre em minha presença e, com ousadia, aproxime-se do trono da minha. graça. Sou digno de toda a sua confiança. Jogue fora os trapos de suas inquietações e vista-se com as belas vestimentas de regozijo". Is 61.3
" E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem"
Lucas 23:34

O HOMEM HAVIA FEITO O SEU PIOR. Aquele por quem o mundo foi feito veio ao mundo, mas o mundo não o conheceu. O Senhor da glória tinha tabernaculado entre os homens, mas não foi desejado. Os olhos que o pecado tinha cegado não viram nele nenhuma beleza alguma pela qual ele pudesse ser desejado [1]. Em seu nascimento não havia nenhum quarto na hospedaria, o que prenunciava o tratamento que receberia das mãos dos homens. Pouco tempo após seu nascimento, Herodes procurou matá-lo, e isso sugeria a hostilidade que sua pessoa evocava e predizia a cruz como o clímax da inimizade do homem. Repetidas vezes seus inimigos tentaram sua destruição. E agora os vis desejos deles fora-lhes concedidos. O Filho de Deus tinha se rendido nas mãos deles. Um arremedo de julgamento havia acontecido e, embora seus juízes não tenham encontrado nenhuma falta nele, todavia, eles se rederam ao clamor insistente daqueles que o odiavam à medida que eles repetidamente clamavam: “Crucifica-o”.
Uma ação bárbara tinha sido feita. Nenhuma morte ordinária satisfaria seus inimigos implacáveis. Foi decidida uma morte de sofrimento e vergonha intensas. Uma cruz tinha sido assegurada: o Salvador seria pregado nela. E ali ele foi pendurado — em silêncio. Mas nesse instante seus lábios pálidos são vistos se mexendo — ele está clamando por piedade? Não. O que então? Ele está pronunciado maldição sobre aqueles que estão lhe crucificando? Não. Ele está orando, orando pelos seus inimigos — “E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23.34).


O Pai também nos atrai à comunhão íntima consigo mesmo.  Porque o perverso é abominável ao SENHOR, mas com os sinceros ele tem intimidade”. Provérbios 3.32. “A intimidade do Senhor é pra os que o temem, aos quais Ele dará a conhecer sua Aliança.” Salmos 25.13. Temos permanecido assentados nos degraus da porta da casa de Deus. Ele nos convida a entrar para a sala do banquete e jantar com Ele. Nós, porém, rejeitamos essa honra. Há salas secretas que ainda não foram abertas para nós. Jesus nos convida a adentrá-las, mas nós recuamos. Somos pobres amantes de nosso bendito Senhor Jesus, não estamos preparados para ser seus servos e, menos ainda, para ser sua noiva. “Será que uma jovem se esquece das suas jóias, ou uma noiva, de seus enfeites nupciais? Contudo, o meu povo esqueceu-se de mim, por dias sem fim. Jeremias 2.32.”

Apesar disso, Ele nos exaltou para sermos osso de seus ossos e carne de sua carne. Estamos casados com Jesus por meio um glorioso casamento de aliança. Isto é verdadeiro amor! É um amor, porém, que não aceita qualquer negação. Que filhos tolos somos nós, a ponto de recusar esses laços de amor.


[1] Nota do tradutor: Isaías 53.2.

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